José Sócrates
|
Ora, o Marcelino andou com Passos ao colo já desde o tempo em que ele perdeu as eleições internas contra Ferreira Leite. Esse seu intento levava a que fosse confundido algumas vezes pelos cavaquistas como estando próximo de Sócrates, quando na verdade estava era a trabalhar para o seu menino. De tal forma que durante a campanha para as legislativas de 2011 vimos o DN mais alaranjado do que o Povo Livre. Tamanho entusiasmo com o Pedro só veio a ser rompido em Setembro último, e foi preciso que o Marcelino visse um país inteiro na rua contra uma estupidez colossal. Aí, sentido a mudança da maré, tratou de sair pelos fundos e veio juntar-se ao maralhal indignado.
Eis o contexto que me leva a sugerir um divertimento onde o vemos a branquear Passos recorrendo a um Sócrates que calunia na comparação. Dizer que ambos violaram o contrato eleitoral, sem explicitar quais as faltas de Sócrates e não reconhecendo que Passos fez algo nunca antes visto na democracia portuguesa, e equivaler a situação de um Governo minoritário cercado e bombardeado por toda a oposição, pelo Presidente da República, pela oligarquia, pelas corporações, pela conluio judicial-jornalístico e pela situação internacional com um Governo de maioria, com apoio do Presidente da República, com um Memorando que o protege e com uma comunicação social anémica, é espectacular – ou seja, tamanha desonestidade intelectual e má-fé é um espectáculo.
Ler para crer:
Tão iguais
[Valupi.]
Sem comentários:
Enviar um comentário