segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Não foi por falta de avisos que os portugueses escolheram a degradação e a ruína

José Sócrates 
«Ao dizer que se recusava a governar com o FMI, José Sócrates lembrou que com ajuda externa o país teria de «suportar programas que põem em causa o Estado Social».
O primeiro-ministro disse não estar disponível para governar com a ajuda do Fundo Monetário Internacional e reiterou a ideia de que Portugal não precisa de ajuda externa.
No Porto, na apresentação da moção de recandidatura como secretário-geral do PS, José Sócrates disse que esta era das características que o distinguia do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que já se mostrou disponível para governar com o FMI.
«Não é a primeira vez que o diz. Se a memória não me falha é pelo menos a segunda vez que o diz. Aqui está todo um programa político. Pois, quero dizer-vos da minha parte, que não estou disponível para governar com o FMI», sublinhou.
Para Sócrates, «a agenda do FMI e da ajuda externa levaria o país a suportar programas que põem em causa não só o Estado Social, mas também o que é a qualidade de vida de muitos portugueses».
«Sei o que significa pedir ajuda externa. Vejo isso todos os meses e em todos os conselhos europeus. Sei a situação em que está a Grécia e a Irlanda. Não desejo isso para o meu país. É dever de todas as lideranças políticas empenharem-se para que isso não venha a acontecer em Portugal», frisou.
Sócrates perguntou-se ainda porque será o «único a ter consciência do que seriam as consequências da abertura de uma crise política».
 

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