quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Anja | Maria Teresa Horta



Ela tinha 
asas de anjo
e coração de alquimia

Voava quando sentia
andar na vida
invisível 

Tão lívida e desamada
que só os pássaros
a viam

Perdida na sarça ardente
onde começa
a poesia 


(inédito)

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