Fénix | Maria Teresa Horta
A poesia será sempre
um corpo
ao longo do meu corpo
Um espaço de luz
sem tempo
a imaginar as estrelas
Um sentimento impossível
um dilema
um súbito cometa inesperado
Como se o poema
Em mim
de fulgor se consumasse
E em seguida
Renascendo das cinzas e da escrita
pelo meu recomeço ele voasse
(inédito)
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