segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Fénix | Maria Teresa Horta

 

A poesia será sempre
um corpo
ao longo do meu corpo

Um espaço de luz
sem tempo
a imaginar as estrelas

Um sentimento impossível
um dilema
um súbito cometa inesperado

Como se o poema

Em mim
de fulgor se consumasse

E em seguida

Renascendo das cinzas e da escrita
pelo meu recomeço ele voasse

(inédito)

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