quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Este é o nosso passado

Passado
Não admito que nenhum combate político seja condicionado por agendas pessoais, pela mera ambição pessoal e o regresso ao passado
António José Seguro
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Não sei qual o passado António José Seguro rejeita e ao qual não quer regressar. Não sei, também, qual o passado do que António José Seguro se envergonha, e qual o motivo para que isso aconteça. O que eu sei, isso sim, é que ao longo dos seus 39 anos de existência, tantos como os deste mero militante, o Partido Socialista foi talvez o principal agente transformador e de progresso deste país, de um dos mais pobres e atrasados na Europa até à sociedade que nós, todos nós, construímos e de que nos devemos orgulhar e defender. Mesmo na dificuldade. Especialmente na dificuldade.
E esse trabalho foi o de todos os Secretários-Gerais. Todos eles contribuíram, todos eles deram o seu melhor. Houve, evidentemente, aqueles com os quais concordei mais e aqueles com quem concordei menos. Aqueles que me entusiasmaram mais e aqueles que me disseram menos. Os que lutaram e ganharam, e os que mesmo lutando perderam. Todos eles fizeram do PS aquilo que é hoje aos ombros da obra dos anteriores. Melhorando-a, corrigindo-a, fazendo-a avançar, dando o seu contributo e o seu cunho pessoal na construção, sempre inacabada e imperfeita, de um partido melhor. E com isso, de uma sociedade melhor.
E todos eles, sem excepção, são para mim motivo de orgulho e admiração. Este é o meu partido, este é o meu passado. Mesmo sendo apenas um militante, respondo por ele, e pela obra de todos os líderes, a quem o puser em causa.
Por isso, repito, não sei qual o passado a que António José Seguro se refere. O que sei é que quem tem vergonha do passado não tem, certamente, grande futuro.



Vega9000. Blog Aspirina B

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