quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Giordano Bruno



por Francisco José Viegas
Correio da Manhã


Giordano Bruno morreu na fogueira da Inquisição há exatamente 410 anos, cumpridos hoje. Ele acreditava que o mundo era infinito e plural e que os sinais invisíveis da criação não podiam ser explicados com os dogmas católicos.


Preso em 1592, só em 1600 o antigo dominicano foi sentenciado e as cinzas perdidas no Campo de’ Fiori, em Roma. Aproximadamente no lugar onde hoje está a sua estátua erguida, enfrentando as cúpulas e os muros do Vaticano, e rodeada de símbolos herméticos. Nem todas as cinzas dos seus livros se perderam nesses oito anos de cativeiro e de tortura. O que sobreviveu é o bastante para o desenhar como um sábio, um heterodoxo e um perguntador. Crimes suficientemente graves para a memória da Inquisição.

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