domingo, 23 de novembro de 2014

Palos e Sócrates


 

• Magalhães e Silva 
    «Só o MP/PJ poderiam ter dado a informação que permitiu o circo mediático à volta da Operação Labirinto. E assim se criou a encenação policial da detenção de altos funcionários. Depois, veio a informação, obviamente da defesa, de que indícios contra o Diretor do SEF eram 2 garrafas de vinho da quinta de um co-arguido e a referência, numa escuta, de que agilizaria processos.

    Neste momento, em que já foram obrigatoriamente revelados a Palos os indícios que há contra ele, nada obstava a que a PGR os revelasse. Como assim não foi, fica-nos o terror, repito, o terror, de viver num País em que, sem desmentido, se prende por isto. Com Carlos Alexandre a caucionar.

    Uma semana depois, o circo, a cargo das polícias, prossegue: a SIC e a CMTV são avisadas para filmar a detenção de Sócrates! Por mais culpas que tenha, e políticas tem n+1, nada justifica a detenção para interrogatório, como já acontecera a Salgado, de quem estava pronto a depor. É tempo de, em casos tão sérios, Rosário Teixeira, que é um grande magistrado, deixar de brincar aos cowboys.»



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