sábado, 27 de setembro de 2014

Paixão | Maria Teresa Horta




Com a paixão faço
e armo
a construir-me no excesso
Apunhalo o coração
enveneno o peito
aberto
A paixão é meu
destino
meu final e meu começo
Morrer de amor
e de amar
é a morte que eu mereço


("Inquietude")

Sem comentários:

Enviar um comentário