Tenho entranhado no corpo
o odor flutuante
da tua pele
que se espalhou
inebriante
na suave claridade
que afaga o leito
onde te tive,
onde me dei
num quarto pejado
de paixão e ardor,
incapaz de conter
a explosão do nosso querer,
aflorei as sensações
do teu sentir de mulher
de paixão e ardor,
incapaz de conter
a explosão do nosso querer,
aflorei as sensações
do teu sentir de mulher
descobri meu corpo
em ti
inverti teu corpo
em mim
na penumbra projectada
pela janela onde o luar
se estreitou
e se espraiou
em ti
inverti teu corpo
em mim
na penumbra projectada
pela janela onde o luar
se estreitou
e se espraiou
seria assim
o sentir do Éden?
o sentir do Éden?
Fechei a porta do quarto
encerrei nele o luar,
o odor da paixão,
o ardor.
Retive nele
as memórias de ti.
encerrei nele o luar,
o odor da paixão,
o ardor.
Retive nele
as memórias de ti.
in “Gotas de Silêncio” (Temas Originais, 2011)
(Todos os direitos reservados)
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