não me acompanham as vozes das árvores
nem me refrescam os sons dos ribeiros
enquanto permaneces nesse lençol de silêncio
e relegas o voo das aves
para destinos incógnitos
nem me refrescam os sons dos ribeiros
enquanto permaneces nesse lençol de silêncio
e relegas o voo das aves
para destinos incógnitos
assombram-me imagens
de margens difusas e olhares impossíveis
de margens difusas e olhares impossíveis
a vertigem da seiva secou
e o solo onde as palavras repousam
abriu-se
em fendas profundas
e o solo onde as palavras repousam
abriu-se
em fendas profundas
in “Ausência de Margens” (a publicar)
14/07/2014
14/07/2014
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