terça-feira, 15 de julho de 2014

Leituras




COMEÇOU




Desde as zero horas que os simpatizantes do PS podem inscrever-se nas Primárias marcadas para o próximo 28 de Setembro. Já o fiz. Pode fazê-lo aqui. Não concordo com o processo, mas não há alternativa. O assunto devia ser resolvido pelos militantes, em Congresso extraordinário. Sem aviso prévio, e sem eleições, Margaret Thatcher foi substituída (na liderança do Partido Conservador e na chefia do Governo) por John Major numa famosa quarta-feira de Novembro de 1990. Mas, ao contrário da actual liderança do PS, os ingleses prezam o timing e têm noção do ridículo.

António José Seguro acredita que tem o partido nas mãos, convicção que torna abstrusa a sua teimosia em não resolver o assunto de forma expedita. Passaram quase dois meses desde que António Costa o confrontou com o fiasco das Europeias, tempo mais do que suficiente para fazer um Congresso extraordinário e tirar a prova dos nove. Estupefacto, o país descobriu, pela boca da Santa da Ladeira, que os congressos extraordinários não têm poder electivo. Então servem para quê? Para jogar à macaca?

Uma coisa é certa. Se o PS chegar às Legislativas de 2015 com a actual direcção, um score de 20% será uma grande vitória para Seguro. É de prever que o MPT repita o passe de mágica do PRD em Outubro de 1985, quando o partido de Eanes roubou 45 deputados ao PS. Se é isso que ele quer, está no bom caminho. A Direita agradece.

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