terça-feira, 1 de julho de 2014
Degredo | Fragmento de "As Luzes de Leonor" | Maria Teresa Horta
DEGREDO
Se o medo nos leva ao cadafalso
e a fala nos deixa ao pé da boca
Onde a rosa nos faz lembrar o corpo
e o desejo dele nos sufoca
Se todos os limites estão desertos
e o pecado tempera a alma solta
Porque andamos fugindo do degredo
e a solidão sozinha nos apouca
("Inquietude")
Fragmento de "As Luzes de Leonor" de Maria Teresa Horta
Memória de Teresa de Mello Breyner
(...)
"A minha temperança só tem razão perto do teu excesso e os meus receios temerosos anseiam pela tua ousadia.
Será que apenas quando estás perto de mim eu me reconheço?"
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