sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Maria Teresa Horta | Rigor | Interior

RIGOR

Vou no rigor
do poema
e no voo da claridade

Onde a paixão
se desvenda
entre a memória sedenta

e o fio do gume do sabre

Eu sou aquela
que inventa
onde a saudade não sabe



(inédito)




INTERIOR

Abeiro-me de mim
pelo silêncio

Vou atrás
do sobressalto
no sobressalto do vento

Encontro-me 

na tempestade
onde a saudade se inventa

Sou a dúvida constante
onde se perde a tormenta


(inédito)

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