segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Pedro Silva Pereira não tem medo do passado, é por isso que contamos com ele para o futuro



Arnaut é um espécimen perfeito para se dissecar o cadáver intelectual em que se tornou o PSD desde a fuga de Barroso. Ei-lo aqui frente a Silva Pereira a desfilar abrutalhado a sua impreparação, a sua ignorância, a sua provocatória e obscena paródia a respeito da calamidade em que o País se encontra por exclusiva responsabilidade do seu partido.
Estamos em Janeiro de 2013 e Arnaut permite-se justificar qualquer erro e desvario do Governo com a cassete da “bancarrota”, das “gorduras”, do “regabofe”. Chega ao ponto de subsumir as políticas do Executivo na expressão “ter de se pagar a factura”. Toda a sucessão de acontecimentos e revelações desde Março de 2011 é por ele apagada, ficando só a diabolização do PS. Que credibilidade merece um político que insulta a inteligência alheia com a naturalidade de um troglodita? Em Portugal, muita. Apenas uma minorca minoria tem consciência das consequências do chumbo do PEC IV e da entrega do poder ao casal Passos-Relvas.
Assim como não estávamos obrigados a ter ido para eleições a meio de uma legislatura e a assinar um Memorando nas piores condições possíveis, tendo sido essa a escolha da oposição e do Presidente da República, igualmente não havia só uma forma de cumprir o acordo com os credores, tendo sido esta a escolha do Governo e da maioria. As diferenças medem-se em vidas arruinadas, vidas separadas e vidas destruídas.
Quem se esquecer de como chegámos aqui, para recuperar o slogan dos traidores, vai continuar a ser vítima dos mesmos e do mesmo.


 
 Valupi.
Blog Aspirina B

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