Há uma chuva negra e macia na vidraça.
Quase cinza, um tanto fraca... me
acaricia.
Pingos me olham – esperando o chão cegar.
Pingos me olham – esperando o chão cegar.
Chegar!
E o
desespero do que chove no mesmo lugar. E a nuvem que se move...
sobre as
palavras... que eu não te dei. Negra na janela, esperando o chão.
Sou eu quem chove – antes do verão...
Sou eu quem grita! – Ao perder teu rosto de areia, entre minhas mãos...
Sou eu quem chove – antes do verão...
Sou eu quem grita! – Ao perder teu rosto de areia, entre minhas mãos...
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