como os árabes salvaram a cultura ocidental
Em tempos de radicalização de posições na oposição Oriente versus Ocidente, vale a pena lembrar que árabes e ocidentais não são inimigos naturais, e que a cultura que permeia Europa e América deve muito aos muçulmanos. É o que procura fazer o americano Jonathan Lyons, do Centro de Pesquisas sobre Terrorismo Global da Universidade Monash, em Melbourne, Austrália. Em A Casa da Sabedoria (tradução de Pedro Maia Soares, Zahar, 294 páginas, 44 reais), Lyons conta como os árabes, que dominaram a Península Ibérica por oito séculos, assumiram o papel de guardiões e disseminadores do saber clássico ocidental, em um momento em que a Europa estava imersa na escuridão da Idade Média. E, mais do que isso, criaram a Renascença, período em que os europeus se voltaram à cultura clássica, e cuja autoria tomam para si.
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