
por Francisco José Viegas, escritor
Correio da Manhã
Era discreto e parecia um velhinho na bancada de apostas de um hipódromo, de chapéu e gabardina. Essa imagem surge porque Dick Francis viveu de livros, é certo, mas também de corridas de cavalos.
Juntou as suas duas paixões para se transformar num dos escritores de policiais mais lidos em Inglaterra. Ano sem "um novo Dick Francis" e sem uma nova aventura de Sid Haley, não se perdoava. Com o tempo, as corridas de cavalos foram substituídas pelo basquete e pelo futebol, e os livros de Dick Francis perderam para os vampiros e thrillers maçónicos. Este homem, que pertencia à Inglaterra dos anos 70 e 80, morreu no domingo. ‘Dardo’ era um excelente policial e Francis um talentoso britânico que não entrou no século XXI. Como ele há poucos.
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